Postagens

Pet Shop Boys - Um dos melhores shows

A dupla britância Pet Shop Boys foi uma das responsáveis pela ascenção da música pop eletrônica no início dos anos 80. O vocal inconfundível de Neil Francis Tennant já é um toque eletrônico por si só. Indicada a vários prêmios Grammy , a dupla ainda arrasta multidões onde quer que passe. No ano de 2009, a turnê mundial Pandemonium foi trazida para o Brasil e, sinceramente, eu não tinha certeza se iria conferir o show. Pensei que poderia ser algo cansativo, como uma grande boate. Mas acabei indo. Ainda bem. Fantástico, bem produzido, empolgante, maravilhoso. Assim posso descrever o show. A setlist foi certeira, não houve nenhum hit esquecido: "West End Girls", "Suburbia", "It's a Sin", "Go West", "Love Etc". Todas foram interpretadas maravilhosamente. A produção foi digna de gravação de DVD: várias dançarinas, figurantes, trocas de roupas. Apesar de a maior parte do público ter ficado na pista, não houve confusões, mal estar. Iss

Back in Black - 30 Anos.

Imagem
"..Yes I'm let loose from the noose that's kept me hangin' about" Essa semana, um dos álbuns mais importantes da história do Rock completou 30 anos. "Back in Black" , do incomparável AC/DC, marcou o início de uma nova era para a banda. Não melhor, nem pior. Apenas nova. O primeiro vocalista de sucesso da banda, Bon Scott, que foi responsável por clássicos como Highway to Hell e T.N.T , morreu subitamente em fevereiro de 1980. Desta forma, deixava um vazio no grupo que, apesar de ter como estrela maior o guitarrista Angus Young, devia grande parte do sucesso a Scott. Mas não demorou nem 6 meses para que o novo álbum estivesse pronto, para alívio dos fãs que temiam o fim da banda. Produzido pelo competente Robert "Mutt" Lange, e contando com as incríveis habilidades vocais de Brian Johnson, "Back in Black" é atualmente o segundo álbum mais vendido da história da música. As faixas do álbum confirmam o estilo &q

"I Love Hits", uma boa escolha.

Imagem
Essa semana recebi um CD que ganhei em uma promoção da rádio Antena 1. "I Love Hits" é um CD duplo, onde diversas músicas românticas que fazem parte da programação da rádio são reunidas. O primeiro CD reúne clássicos como "You're the First, The Last, My Everything" do Barry White e "Mercy Mercy me" do Marvin Gaye, que mesmo não sendo melosas, têm um romantismo descarado. A inconfundível "More than Words" do Extreme é aquela presente em todas as coletâneas 'love-qualquer-coisa' , e "Easy" do Commodores te faz ter certeza que o CD é mesmo romântico. O ponto mais alto do CD é "You're Still the One" da Shania Twain, mas essa é uma opinião muito pessoal. O segundo CD é mais "triste". As músicas presentes têm um toque melancólico, se compararmos ao primeiro CD. A seleção de músicas foi certeira, até na hora de misturar eras: "Stop, Look, Listen (To Your Heart)" de Diana Ross encontrou perfe

Your Latest Trick - A obra-prima

Minha definição de música perfeita: não necessariamente a mais bonita, nem mesmo a que eu gosto mais. Para uma música ser perfeita, ao meu ver, ela precisa ser completa. Nada de " se tivesse um solo nessa parte... ", ou " faltava repetir o refrão... ". Não falta nada na música perfeita. Todos os acordes, todos os instrumentos, todas as rimas (ou a falta delas) são explorados, sem pecar pelo excesso. O timing para o final é sempre certeiro, seja por um fade-out inspirador ou pelo súbito término. Se a música é tocada somente no violão, ou no piano, não importa. O que faz a música ser perfeita é atingir o ápice da sua capacidade. É ser o melhor dentro do possível dela. Mark Knopfler sabe bem disso. Para quem não sabe, Mark Knopfler é o vocalista/guitarrista da banda de rock britânico Dire Straits. No ano de 1985, Mark compôs para o álbum 'Brothers in Arms' a música que é o meu exemplo de música perfeita: Your Latest Trick . Há aqueles que dizem ser uma

Welcome!

Olá! Depois de muito tempo prometendo, aqui estou, criando um blog sobre minhas tão adoráveis músicas. O fanatismo e euforia por músicas (principalmente antigas) se tornaram tão grandes que eu percebi que precisava expressar de alguma forma, e os 140 caracteres do Twitter não estavam sendo suficientes. Ao falar de música, não excluo nenhum gênero. Costumo dizer que não existe estilo de música ruim; existem músicas ruins. Mas generalizar, acho difícil. Então, aqui nesse blog poderá ser encontrado de tudo, basta que eu goste da música. Decidir o nome foi simples, me veio à cabeça do nada. É uma boa demonstração do que terá aqui: muita música velha, mas também algumas músicas novas que, por ventura, merecem estar aqui. Em tempo: Sim, eu tenho conhecimento do álbum do Limp Bizkt “New Old Songs”, mas em nada tem a ver com esse blog, a não ser pela coincidência. Então que venham os posts. Assumo que vai ser difícil; imagino um texto para cada música que escuto. M