Back in Black - 30 Anos.

"..Yes I'm let loose from the noose that's kept me hangin' about"

Essa semana, um dos álbuns mais importantes da história do Rock completou 30 anos.

"Back in Black", do incomparável AC/DC, marcou o início de uma nova era para a banda. Não melhor, nem pior. Apenas nova.

O primeiro vocalista de sucesso da banda, Bon Scott, que foi responsável por clássicos como Highway to Hell e T.N.T, morreu subitamente em fevereiro de 1980. Desta forma, deixava um vazio no grupo que, apesar de ter como estrela maior o guitarrista Angus Young, devia grande parte do sucesso a Scott.

Mas não demorou nem 6 meses para que o novo álbum estivesse pronto, para alívio dos fãs que temiam o fim da banda. Produzido pelo competente Robert "Mutt" Lange, e contando com as incríveis habilidades vocais de Brian Johnson, "Back in Black" é atualmente o segundo álbum mais vendido da história da música.

As faixas do álbum confirmam o estilo "AC/DC": solo de guitarra característico no início, um refrão que repete o nome da música várias vezes, e mais um solo de Angus. Essa fórmula vem dando certo há cerca de 35 anos.

Todas as músicas são excelentes; é o tipo de álbum que se pode ouvir sem pular faixa alguma. Começa por "Hells Bells" e "Shoot to Thrill", que dão empolgação o suficiente para "You Shook Me All Night Long", que é um excelente elo de ligação para "Rock And Roll Ain't Noise Pollution". Mas o ápice do álbum é a faixa-título.

Estive em um show da turnê passada do AC/DC, e posso dizer sem hesitar: nenhuma música atinge tanto o público quanto “Back in Black”. Nem o bis de "Highway to Hell", nem a platéia frenética gritando "She's Got The Jack!". Nada se compara à loucura do público quando o riff de "Back in Black" começa. É a hora que você tem certeza que está ouvindo AC/DC.

"Back in Black" completa 30 anos essa semana. Mas não apenas 30 anos de lançamento, mas sim 30 anos de contínuo sucesso, 30 anos levando fãs de rock de todas as idades ao delírio.

Que venham os próximos 30.